Your browser doesn't support javascript.
loading
Mostrar: 20 | 50 | 100
Resultados 1 - 1 de 1
Filtrar
Adicionar filtros








Intervalo de ano
1.
Tempo psicanál ; 54(2): 297-325, jul.-dez. 2022.
Artigo em Português | LILACS-Express | LILACS, INDEXPSI | ID: biblio-1450551

RESUMO

Neste artigo, analisamos a relação entre psicólogas pretas e pacientes pretas, considerando questões como a representatividade negra no campo da clínica, o racismo estrutural na formação e campo profissional e as identificações entre pacientes e profissionais psi, pautando a potência da coletividade preta na psicologia. Para tanto, foram realizadas entrevistas semiestruturadas com seis psicólogas clínicas da cidade do Rio de Janeiro. Suas falas foram analisadas a partir do referencial feminista interseccional e dos estudos de relações raciais. A análise das entrevistas aponta o aumento da procura, por parte de pessoas pretas, por psicólogas pretas, principalmente por não sentirem acolhimento e escuta qualificada de questões relacionadas ao racismo em seus atendimentos com profissionais brancos.


In this article, we analyse the relationship between Black psychologists and Black patients, considering issues such as black representation in the clinical field, structural racism in training and professional field and the identifications between patients and psychologists, focusing on the power of black collectivity in psychology. To this end, semi-structured interviews were conducted with six female clinical psychologists from the city of Rio de Janeiro. Their speeches were analysed based on intersectional feminist and race studies. The analysis of the interviews points out the increase in demand, by Black people, for Black psychologists, mainly because they do not feel welcome and do not find qualified listening to issues related to racism in their treatments with white professionals.


En este artículo, analizamos la relación entre los psicólogos negros y los pacientes negros, considerando cuestiones como la representación negra en el campo clínico, el racismo estructural en la formación y en el campo profesional y las identificaciones entre pacientes y profesionales psi, centrándonos en el poder de la colectividad negra en la psicología. Para ello, se realizaron entrevistas semiestructuradas a seis psicólogos clínicos de la ciudad de Río de Janeiro. Sus discursos fueron analizados desde el referencial feminista interseccional y los estudios de relaciones raciales. El análisis de las entrevistas señala el aumento de la demanda, por parte de las personas negras, de psicólogos negros, principalmente porque no se sienten bienvenidos y cualificados al escuchar cuestiones relacionadas con el racismo en sus citas con profesionales blancos.

SELEÇÃO DE REFERÊNCIAS
DETALHE DA PESQUISA